Coletivo de pegadas negras e a criação de seu calendário como forma de gerar outras narrativas sobre os afro no México
Com a experiência fotográfica, Hugo Arellanes Antonio, natural de San Juan Bautista Lo de Soto, Estado de Oaxaca, encontrou uma maneira de se expressar. Com a experiência de ter feito dois calendários anteriores, Hugo Arellanes fez uma ligação através das redes sociais para chamar todos aqueles que se consideravam negros, afrodescendentes ou afro-mexicanos. O objetivo era compartilhar e refletir sobre suas histórias e realizar a criação de um calendário que mostrasse a diversidade de ser afro no México. Para isso, 12 pessoas que se consideravam Afro foram escolhidas, e Hugo Arellanes fotografou-as fazendo alguma atividade de trabalho, acima para combater estereótipos ou preconceitos sobre essa população. Portanto, este calendário mostra o afro através de uma variedade de corpos e rostos realizando alguma atividade profissional. Por essa razão, o projeto Lapora se concentra em como o corpo e a diversidade de rostos são usados no calendário como forma de gerar novas narrativas sobre os Afro no México por meio de uma população jovem.