Zapoteca nativa de San Juan Bautista Atepec, no distrito de Iztlán de Juárez, estado de Oaxaca. Estudou Sociologia na Universidade Autônoma Metropolitana-Xochimilco e possui mestrado em Sociologia pela Universidade Ibero-americana. Esses processos lhe garantiram grande satisfação por ter feito amizades íntimas e foi aí que surgiu sua preocupação por questões como a formação do Estado mexicano, desigualdade econômica e social e discriminação começou a tomar forma e ela desenvolveu mais tarde, através do diálogo e ao lado da jornada de outros irmãos e irmãs e colegas, em um estudo mais detalhado sobre racismo, estados nacionais e povos indígenas. Escreveu vários artigos e ministrou palestras, oficinas e aulas relacionadas ao racismo, ao Estado mexicano, às mulheres e aos povos indígenas. Entre seus escritos estão:
Bautista, Pérez; Judith. «Espaços para lutar contra o racismo. Mulheres e vida cotidiana "Em Georgina Méndez Torres, Juan López Intzín, Sylvia Marcos e Carmen Osorio Hernández (Coord.) Eu senti-penso gênero.Perspectivas dos povos nativos México: La Casa del Mago Pp 111-134 2013.
Bautista, Pérez Judith. "Mulheres indígenas e racismo no México", Con la A, nº 11, 2012. ISSN 2254-268X.
Pérez Judith. "O Racismo no Desenvolvimento Profissional e Acadêmico das Mulheres Indígenas", aqui Estamos, Ano 5, Nº 9, 11-26 pp. México, IFP-CIESAS, 2008.
Ela ocupou o cargo de Presidente do Conselho Diretor da Rede Interdisciplinar de Pesquisadores dos Povos Indígenas do México, AC (Red-Iinpim) e participou da Assembléia das Mulheres Indígenas de Oaxaca, o que lhe permitiu estabelecer uma intensa comunicação com outros pensadores indígenas que, como ela, estão em constante busca de perguntas, afirmações, respostas, poesias, frases ou motivos que os fazem continuar a tecer suas vidas.
